sábado, 20 de fevereiro de 2010

Filme do dia (20/02/2010)

CAMINO
Uma aventura emocional em torno de uma linda menina de onze anos, muito religiosa, que enfrenta ao mesmo tempo dois acontecimentos que são completamente novos para ela: apaixonar-se e morrer. "Camino" é, sobre tudo, uma luz brilhante capaz de atravessar todas e cada uma das tenebrosas portas que se vão fechando ante ela, e que pretendem em vão sumir na escuridão seu desejo de viver, amar e sentir-se definitivamente feliz. Baseada na história de uma filha de uma família pertencente ao Opus Dei, que faleceu em 1985 aos 14 anos de idade, e que atualmente está em processo de canonização.





"ACHO QUE ESSE FILME VAI DAR O QUE FALAR"

Camino, filme que o direto Javier Fesser presta uma homenagem, retrata a curta vida e a longa morte de Alexia Gonzáles-Barros, aqui nomeada como CAMINO, garota de 14 anos que, no início da juventude, vive um grande e oposto dilema: o início de seu primeiro amor e o início de uma trágica doença. Vítima de um tumor maligno, a garota (vivida pela linda Nerea Camacho), se apaixona pelo colega de classe, chamado Jesus e, para estar ao seu lado e para impressioná-lo, tem o grande desejo de participar de uma peça de teatro, reconstituição da história de Cinderela, da versão Disney, desejo este que acaba no momento em que as dificuldades de andar e respirar aumentam. A vontade de Camino voltar a viver é tanto que, continuamente ela tem sonhos com seu Anjo da Guarda e com o garoto Jesus, o que faz sua mãe, religiosa fervorosa, acreditar que a Trindade está pronta para recebê-la ao Reino do Céu, motivo este que faz todos os padres e a Igreja estarem ao lado da mãe, incentivando-a a oferecer a filha aos deuses, para que se torne Santa.

Javier, com roteiro extremamente bem amarrado, conta os dois lados da história, destacando o modo como Camino pensa, com sua infância e a fé em se recuperar, para se apresentar no teatro e poder ter o amor de Jesus; e o modo crítico da Opus Dei e da Igreja Católica, que vê a sua morte e delírios como meio de divulgação de sua religião, glorificando e sacrificando os humanos, numa demonstração de riqueza e poder perante o planeta. E cenas memoráveis e inteligentes, como as que Camino fala dormindo, num profundo sonho em que abraça e dança com o garoto Jesus, ao mesmo tempo em que sua mãe interpreta isso como uma dica para a morte e o recebimento da filha pelo Todo Poderoso, nos faz entender o porquê de um filme espanhol deste ter ganhado 6 estatuetas Goya, um dos mais importantes prêmios espanhóis.
(tirado do site http://www.jornalrioclaro.com.br/1147/filme-camino/ )


E por falar em Opus Dei, o filme-polêmica do momento é Camino, que desce a lenha sem piedade no poderosíssimo prelado do braço espanhol da Igreja Católica. A peli, como eles gostam de chamar aqui, retrata a história a Alexia González-Barros, vítima de um tumor malígno aos 14 anos , tendo demonstrado profunda devoção cristã ao longo de dez meses calvário, A menina, que morreu em 1985, é tratada como mártir pela Opus Dei e está atualmente em processo de canonização. Na tela, é retratada pelo nome de Camino, em referência ao clássico livro homônimo de Josemaría Escrivá de Balaguer, fundador da ordem.

O filme procura dar uma versão diferente da história, humanizando a personagem que, já na puberdade, se apaixona por Jesus, no caso um menino bonitinho que faz sucesso no bairro. A mãe, carola radical, é retratada com tintas carregadíssimas e leva todos os estereótipos de culpa/expiação católica a que se tem direito. A trama mostra ainda as incertezas da irmã mais velha de Alexia no dia a dia como interna na Opus Dei, o apoio financeiro das famílias ao prelado e a suposta manipulação dos padres para tirar proveito do sofrimento da menina. O filme dá a entender que Alexia foi incorporada à Opus Dei já no leito de morte, sob influência da mãe e dos sacerdotes. O suspiro final teria sido acompanhado inclusive por uma salva de palmas, puxada por um padre militante.
( http://madrilenhas.wordpress.com/2008/11/22/camino/)


 

Um comentário:

  1. Ao assistir o filme fiquei com raiva da mãe da pequena garota...que mais parecia uma desequilibrada , manipuladora e egoista...obrigando as filhas a seguir uma vida que não queriam...Deus me perdoe não entendi nada desse filme...se Jesus Cristo ja tinha sofrido por todos nós por que essa menina sofreu tanto e a outra irmã...sendo freira ?? e o pai um coitado? penso que ela deva mesmo estar com Deus mais essa mãe.... gostaria de saber e a irmã dela viu as cartas que a mãe escondeu dela ...e a outra bruxa não mostrou..lá no convento.....fiquei muito triste com filme e nem consigui dormir depois ...

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